
Ônibus elétrico da linha JD Bonfiglioli circula em São Paulo (Foto: Instagram)
O vereador Nabil Bonduki (PT) ingressou com uma ação popular no Tribunal de Justiça de São Paulo para tentar adiar o reajuste da tarifa de ônibus da capital, previsto para entrar em vigor em 6 de janeiro de 2026.
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Ele solicita a suspensão da reunião do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte, marcada para 2 de janeiro durante o recesso de fim de ano, argumentando que a convocação em feriado compromete o debate público e a participação da sociedade civil.
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O aumento anunciado pela prefeitura eleva em 6% o valor da passagem, de R$ 5,00 para R$ 5,30, conforme confirmado pelo prefeito Ricardo Nunes, impacto direto para milhões de usuários diários do transporte coletivo.
Segundo dados do IBGE, o IPCA acumulado em 2025 foi de 4,41%, abaixo do reajuste aplicado. A administração municipal, porém, destaca que o índice ficou menor que o IPC-Fipe Transporte, que registrou alta de 6,5% nos últimos 12 meses.
A ação foi protocolada em 30 de dezembro de 2025, no Foro Central da Fazenda Pública, e tramita sem segredo de Justiça. Bonduki sustenta que a data escolhida busca reduzir o escrutínio social sobre medida de grande impacto urbano.
No mesmo período, o governo estadual anunciou que as tarifas do metrô e dos trens metropolitanos subirão de R$ 5,20 para R$ 5,40 (3,85%), índice inferior à inflação de 4,41%, mas parte de um cenário de alta generalizada nas tarifas de transporte público.

