Mãe em estado terminal luta para criar memórias com o filho

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Em 2019, Fiona Hinton, recebeu um diagnóstico devastador. Ela que é que Poynton, Cheshire, na Inglaterra, sobre com fibrose pulmonar. A doença é uma condição rara e incurável que causa cicatrizes nos pulmões, dificultando progressivamente a respiração. Atualmente, aos 42 anos de idade, ela encara a dura realidade de que, sem um transplante, pode ter apenas dois anos de vida.

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Em meio ao triste diagnóstico, Fiona encontrou um motivo para lutar: seu filho Harry, de dois aninhos: “Ele me deu esperança e uma razão para viver.“, disse ela em entrevista ao tabloide britânico “The Mirror”. Ainda assim, ela carrega o pesar de imaginar que o herdeiro pode não se lembrar dela no futuro: “Esperamos tanto tempo por ele, e pensar que ele não vai se lembrar de mim ou não vai entender quem eu fui é de partir o coração.“, desabafou.

Para ela, este Natal é especialmente significativo. Sem saber se será seu último, Fiona quer criar memórias inesquecíveis para Harry e sua família: “Cada momento conta. Este Natal tem uma pungência especial para mim, principalmente por Harry. Quero que ele tenha algo para lembrar no futuro, mesmo que não se lembre de mim.“, explicou. “Minha condição me ensinou a valorizar mais as pessoas que amo. Existe vida após um diagnóstico terminal, e quero aproveitá-la ao máximo.“, acrescentou.

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Atualmente, Fiona está na lista de transplantes de pulmão, esperando por um doador compatível que possa lhe dar mais tempo. Segundo dados do NHS [Sistema Público de Saúde na Inglaterra], cerca de 55% dos pacientes de transplante de pulmão sobrevivem por cinco anos, mas a espera por um doador é longa e incerta.

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