A morte do apresentador Silvio Santos, em agosto de 2024, trouxe à tona a real extensão de sua fortuna, surpreendendo o mercado financeiro e o público.
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Com isso, uma ação judicial movida pelas herdeiras do apresentador revelou que o patrimônio do empresário, estimado em R$1,6 bilhão, era, na verdade, quatro vezes maior, alcançando impressionantes R$6,4 bilhões.
Essa revelação destaca a forma discreta e estratégica com que Silvio Santos administrava seus investimentos.
Assim, conhecido por sua aversão à ostentação, o apresentador sempre manteve uma postura reservada, evitando divulgar o crescimento de seus negócios e incentivando suas filhas a seguir o mesmo exemplo.
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Uma parte considerável de sua fortuna estava alocada em uma empresa nas Bahamas, um paraíso fiscal, onde cerca de R$429 milhões foram investidos.
Essa tática visava a proteção do patrimônio contra altos impostos, além de garantir sua preservação para as próximas gerações.
Em uma disputa tributária, as herdeiras de Silvio Santos questionaram a cobrança do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação sobre os valores aplicados no exterior.
A saber, a Justiça decidiu a seu favor, isentando-as do pagamento do imposto, o que foi interpretado como uma validação da estratégia adotada pelo comunicador.
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