O recente culto de celebração de posse do atual presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, deu o que falar. Na ocasião, a bispa Mariann Edgar Budde pediu que o republicano tenha misericórdia dos imigrantes e da comunidade LGBTQIA+. Ele, por sua vez, exigiu que ela se desculpasse. Nesta última quarta-feira (22/01), porém, a religiosa afirmou que não irá pedir desculpas.
Em entrevista à imprensa internacional, a bispa revelou que recebeu ameaças de morte depois de seu sermão: “Tem sido preocupante e desanimador.“, desabafou ela logo a princípio. Apesar disso, explica que não se sente em perigo: “As verdadeiras pessoas que estão em perigo são aquelas que têm medo de serem deportadas. As pessoas reais que estão em perigo são os jovens que sentem que não podem ser eles mesmos e estar seguros e que estão sujeitos a todos os tipos de ataques externos e respostas su1c1das a eles.“, pontuou Mariann na sequência.
Em seguida, Budde disse que “não odeia Trump”. Em uma publicação, o presidente criticou o sermão da religiosa e a chamou de “esquerdista radical”. “Eu me esforço para não odiar ninguém e ouso dizer que também não sou da ‘esquerda radical’, seja lá o que isso signifique.“, declarou ela que ainda acrescentou: “[Eu] Não vou pedir desculpa por pedir misericórdia para outros.“.
++ Trump chama bispa de “hater” e afirma que sermão foi sem inteligência e exige desculpas públicas
Posteriormente, Mariann afirmou que o sermão tinha apenas a intenção de lembrar a Trump que as pessoas mencionadas por ela são seres humanos: “Queria dizer que há espaço para a misericórdia. Há espaço para uma maior compaixão. Não precisamos retratar com termos severos algumas das pessoas mais vulneráveis da nossa sociedade, que são nossos vizinhos, amigos, filhos, os amigos de nossos filhos, e outros.”, declarou por fim.
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