O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia taxar as big techs, mais conhecidas como as grandes empresas de tecnologia norte-americanas, caso o presidente Donald Trump (Republicano) oficialize a tarifa de 25% sobre o aço e o alumínio exportados pelo Brasil. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
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A medida já vinha sendo discutida há alguns meses pelo governo brasileiro, mas pode ser antecipada em uma resposta ao presidente dos Estados Unidos. O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os EUA, sendo 48% de suas vendas externas voltadas ao mercado norte-americano. O valor representou US$ 5,7 bilhões em 2024.
De acordo com a reportagem da Folha, a taxação das big techs seria uma maneira estratégica por já ser debatida na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Além disso, a medida está aprovada em países como Canadá. Essa decisão evitaria impactos inflacionários ao Brasil.
As empresas que podem ser atingidas pela medidas estão as plataformas Facebook, Amazon, Spotify, Google e Instagram. O serviço de streaming de música, por exemplo, possui milhões de ouvintes e assinantes brasileiros, mas não estaria pagando os impostos adequados sob sua operação no país.
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Em resposta, Fernando Haddad, o ministro da Fazenda, negou que o governo esteja planejando taxar as big techs caso Trump eleve de fato as taxas em aço e alumínio. “Para não deixar dúvida, não é correta a informação de que o governo Lula deve taxar empresas de tecnologia se o governo dos Estados Unidos impuser tarifas ao Brasil”, disse no X/Twitter.
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