Na noite desta terça-feira (18/02), o cenário político brasileiro ficou bem agitado. É que, conforme informações que constam em denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), sabia e concordou com o plano de matar o atual mandatário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Denúncia destaca atuação de organização criminosa liderada por Bolsonaro
Em suma, Jair e outras 33 pessoas foram denunciadas ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a denúncia de Gonet, o plano denominado “Punhal Verde e Amarelo” foi impresso em uma impressora do Palácio do Planalto pelo general da reserva Mário Cid Fernandes. Além disso, em um áudio, o então ajudante de ordens do presidente, fala sobre uma conversa que teve com Bolsonaro: “Durante a conversa que eu tive com o presidente, ele citou que o dia 12, por conta da diplomação do vagabundo, não seria uma restrição, que qualquer ação nossa pode acontecer até 31 de dezembro e tudo. Mas (…) aí, na hora, eu disse: ‘Pô, presidente, mas o quanto antes! A gente já perdeu tantas oportunidades’.“.
Enfim, para Paulo, não restam dúvidas: Bolsonaro sabia e autorizava a ação violenta, esperando que o plano fosse executado ainda em dezembro: “(…) O grupo planejava agir com a maior brevidade possível, a fim de impedir a assunção do Poder pelo novo governo eleito.“, afirmou Gonet.
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Grupo no “Zap”
Conforme divulgou o “G1”, Gonet ainda afirmou que mensagens trocadas por um grupo de WhatsApp, chamado “Acompanhamento” confirmam que o encontro realizado com Bolsonaro no Palácio do Planalto tinha como objetivo concretizar ações violentas previstas pelo plano “Punhal Verde Amarelo”.
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