Seis militares investigados por agressão a um soldado do 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado, em Pirassununga, foram expulsos do Exército Brasileiro, segundo o Comando Militar do Sudeste.
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Agora, eles vão responder como civis a processo na Justiça Militar da União (JMU).
A saber, o inquérito policial militar (IPM), instaurado em 20 de janeiro e concluído na última semana, está sob sigilo.
A vítima denunciou que a violência aconteceu em 16 de janeiro, no interior do quartel. O soldado alegou ter sido agredido com diversos objetos, como cabo de vassoura, remo de panela industrial e pedaços de ripa de madeira.
Em nota, o Exército Brasileiro informou que “repudia, veementemente, a prática de maus-tratos ou qualquer ato que viole os direitos fundamentais do cidadão”.
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Depois de denunciar que sofreu agressão, o jovem vinha levando uma rotina à base de calmantes, conforme informou o advogado de defesa dele, Pablo Canhadas.
Em 24 de janeiro, o soldado passou por uma avaliação médica no próprio 13º RC, em Pirassununga.
Segundo Canhadas, ele foi afastado das atividades por 45 dias, com uma licença para buscar atendimento psicológico e psiquiátrico, e faz tratamento antidepressivo e antipsicótico. O advogado acrescentou que houve uma renovação na licença, por mais 45 dias.
O Exército não confirmou a informação sobre a licença médica, apenas afirmou que “as informações de saúde são de caráter pessoal e de acesso restrito ao militar em questão”.
A Polícia Civil enviou ao Exército Brasileiro documentos e uma suposta conversa entre o soldado que denunciou a agressão e um dos colegas de corporação suspeitos de atacá-lo.
Em uma das mensagens, um militar identificado como cabo Douglas afirmou que a vítima “aceitou a brincadeira”.
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