Na noite de terça-feira (04/03), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) recorreu às redes sociais para detonar Walter Salles, diretor do filme “Ainda Estou Aqui”. Em suma, o deputado federal afirmou que o longa brasileiro fala sobre uma ditadura que não existe. O filho do ex-presidente do Brasil também demonstrou que não gostou nada da crítica da obra contra o governo americano.
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A princípio, Eduardo acusou Walter de “bater palmas” para a prisão dos envolvidos no 8 de Janeiro, a quem se referiu como “inocentes”. Na sequência, o deputado afirmou que o diretor vende a ideia de uma ditadura que não existiu: “Acredito que o sujeito que bate palmas para prisão de mães de família, idosos e trabalhadores inocentes, enquanto faz filme de uma ditadura inexistente e reclama do governo americano, (…) é, em essência, um psicopata cínico.“, disparou em sua conta oficial do “X” (antigo “Twitter”).
Em seguida, ainda na publicação, o filho “03” de Jair Bolsonaro inda afirmou que se Walter Salles criticasse o “regime instaurado pelo Alexandre de Moraes“, ele estaria “na cadeia gozando de todo o esplendor da democracia da esquerda.“. Posteriormente, ele completou: “Deve ser realmente muito difícil viver na ditadura americana.“, debochou por fim. (Veja print na galeria de fotos acima!).
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Saiba mais
Vencedor do Oscar 2025 na categoria “Melhor Filme Internacional”, “Ainda Estou Aqui” retrata a busca da advogada Eunice Paiva. A mulher, que foi interpretada por Fernanda Torres, procurava pelo marido Rubens Paiva. O ex-parlamentar foi sequestrado e morto durante o regime militar em 1971. Regime este que, ao contrário da afirmação de Eduardo, aconteceu de fato. Ele teve início em 196, com o golpe contra o então presidente João Goulart, durando até 1985.
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