Donald Trump, Bolsonaro e outras autoridades que já testaram positivo para a Covid-19

15

Na madrugada desta sexta-feira (2) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou suas redes sociais para confirmar que ele e a primeira-dama, Melania Trump, testaram positivo para a Covid-19. Segundo Trump, o casal já está se recuperando em isolamento.

“Esta noite, Melania e eu testamos positivo para Covid-19. Começaremos nosso processo de quarentena e recuperação imediatamente. Vamos passar por isso juntos!”, publicou o presidente norte-americano no Twitter.

Trump e Melania fizeram o teste na última quinta-feira, após uma assessora do presidente ter obtido um resultado positivo para o vírus. Hope Hicks, de 31 anos, fez parte da equipe que acompanhou Trump a Clevelend, onde ele  participou de um debate com o candidato do partido democrata, Joe Biden. Além disso, Hope tambem viajou com o presidente no dia seguinte, para um comício em Minessota.

No debate, Trump chegou a criticar a postura de Biden em relação a pandemia e ainda ironizou o uso de máscaras de proteção. “Eu não uso uma máscara como (Biden). Toda vez que você o vê, ele tem uma máscara. Ele pode estar falando a 60 metros de distância e aparece com a maior máscara que eu já vi”, disse Trump, declarou.

Na quinta-feira, um dia antes de testar positivo, Donald Trump esteve em um clube de golfe, no estado de Nova Jersey, onde participou de um evento para levantar doações para sua campanha. Segundo o jornal americano “The Washington Post”, ele esteve em contato com apoiadores e, durante o dia todo, não usou máscara de proteção.

O médico da Casa Branca, Sean Conley, informou que Trump “está bem” e “cumprirá suas funções sem interrupções”. Apesar de não ter declarado oficialmente por quanto tempo o presidente ficará isolado, a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é de 14 dias.

O resultado positivo pode atrapalhar as chances de reeleição de Donald Trump. A um mês das eleições presidenciais nos EUA, que acontece no dia 3 de novembro, a doença pode impedir seus planos de manter o calendário de campanha, que ainda previa outros dois debates nos dias 15 e 22 de outubro, além dos comícios.