Circula nas redes sociais uma publicação afirmando que todos os ex-presidentes do Brasil teriam recusado um convite, feito pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para tomarem a vacina da CoronaVac. A vacina contra a Covid-19 foi desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e testada no Brasil em parceria com o Instituto Butantan.
Essa informação é falsa. Entre todos os ex-presidentes vivos, o único que recusou o convite oficialmente foi Fernando Collor de Mello (PROS).
Segundo a assessoria do governo do Estado de São Paulo, por nota, os ex-presidentes José Sarney (MDB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB) confirmaram que irão tomar a vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
A nota ainda explica que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) tomará a vacina quando a imunização estiver disponível em Porto Alegre (RS), onde reside, ou caso seja enviada de São Paulo para o seu domicílio. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará a Cuba, segundo sua assessoria, mas que afirma que tomará o imunizante, caso esteja disponível.
O ex-presidente Fernando Collor se pronunciou pelo Twitter dizendo que não participará do ato, assim sendo o único a formalizar sua opinião publicamente. “Sobre a notícia publicada pelos veículos de comunicação nesta sexta-feira (18), informo a todos. Agradeço ao convite feito pelo governo de São Paulo, mas não participarei”, escreveu.
Sobre a notícia publicada pelos veículos de comunicação nesta sexta-feira(18), informo a todos; Agradeço ao convite feito pelo governo de São Paulo, mas não participarei do ato. ?
— Fernando Collor ⏳ (@Collor) December 18, 2020
Segundo alguns veículos de comunicação, o ex-presidente Michel Temer irá participar do ato solene da vacina da Covid-19. Ainda não se sabe a posição de Fernando Henrique Cardoso e José Sarney em relação ao assunto.
O governador João Doria fez o convite aos ex-presidentes do Brasil, todos dentro do público alvo do Programa Estadual de Vacinação (PEI), para marcar um ato público e reforçar a importância da vacina. “independente de corrente partidária, ideológica ou religião”, diz a nota. A meta é de que a vacinação seja iniciada no dia 25 de janeiro, com prioridade para profissionais de saúde, pessoas com 60 anos ou mais e grupos indígenas e quilombolas na primeira etapa.
Conteúdo de fact-checking do PaiPee.