O Ministro da Saúde, Eteni Longondo, anunciou no último domingo (07/02) um novo caso de ebola em Butembo, cidade no nordeste da República Democrática do Congo. O caso trata-se de uma agricultora, da mesma região, que manifestou sintomas da doença e se dirigiu ao posto de saúde em primeiro de fevereiro. Dois dias depois de manifestar indícios, a agricultora veio a óbito no hospital. Ela era esposa de um dos sobreviventes do último surto que houve do vírus, entre agosto de 2018 e junho de 2020.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica esses “casos esporádicos” como comuns, já que o país passou por um longo surto da doença há pouco tempo. Entretanto, a OMS enviou uma equipe de epidemiologistas para averiguar a situação no local e evitar que a doença se espalhe.
O vírus é endêmico das florestas equatoriais do Congo e já foi identificado em animais como morcegos, chimpanzés, gorilas, porcos, antílopes e minúsculos musaranhos. A transmissão ocorre por contato com fluidos corporais como sangue, sêmen, saliva, lágrimas, suor e fezes. Os sintomas mais comuns são diarreia, febre alta, fraqueza, vômito, sangramentos e dor de cabeça forte que podem se agravar ao longo da infecção que leva mais da metade dos infectados a óbito.
