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Preso há quase 30 anos, Marcinho VP surpreende com atitude inesperada ao lançar novo livro

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Marcinho VP, um dos nomes mais conhecidos do sistema penitenciário brasileiro, está prestes a lançar seu quarto livro escrito de dentro da prisão, onde está detido desde 1996. A obra, intitulada A Cor da Lei, traz a história de um jovem tentando deixar o crime para trás e reconstruir sua vida, enfrentando o preconceito e os desafios sociais que recaem sobre ex-detentos.

O que mais chama a atenção, no entanto, é a decisão surpreendente de Marcinho: todo o lucro obtido com a venda do livro será doado ao Fundo Municipal para a Infância e Adolescência do Rio de Janeiro (FIA-RJ). O valor será destinado a projetos sociais voltados para crianças em situação de vulnerabilidade, com atenção especial às que possuem deficiência.

O gesto foi amplamente comemorado por seu filho, o rapper Oruam, um dos artistas mais ouvidos do país atualmente. Em entrevista ao Metrópoles, Oruam elogiou a atitude do pai e aproveitou para denunciar o racismo estrutural presente no Brasil. “A lei tem cor sim, e é preta. O racismo é perseguidor. Sou artista, estou no topo das paradas e vivo sendo perseguido pela polícia”, declarou o cantor, visivelmente indignado.

Oruam também criticou a dificuldade enfrentada por ex-presidiários que tentam recomeçar suas vidas. Segundo ele, apesar de seu pai ter se reinventado como autor e até participado da Bienal do Livro, ainda enfrenta muito preconceito. “Como as pessoas querem que presidiários mudem de vida com tanta rejeição?”, questionou.

Em nota enviada à imprensa, Marcinho VP afirmou que deseja que o livro vá além da reflexão sobre o sistema de justiça. “Quero que este livro não só provoque reflexões sobre o sistema de justiça, mas que também gere impacto real na vida de crianças que mais precisam de cuidado e atenção”, disse o autor.

O lançamento de A Cor da Lei promete levantar debates importantes sobre reintegração social, racismo e o papel transformador da literatura, mesmo quando escrita atrás das grades.

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