Thaís Maruoka, jornalista e mãe de três filhos, viralizou nas redes sociais após compartilhar que permitiu que a filha raspasse metade do cabelo e que o filho caçula, de 5 anos, furasse a orelha por vontade própria. O caso gerou uma onda de elogios e críticas, mas ela afirma que todas as decisões foram tomadas com responsabilidade e respeito à individualidade das crianças.
Moradora de Brasília, Thaís tem três filhos: Maya, de 9 anos, Inaê, de 8, e Leon, de 6. Em um vídeo publicado no Instagram, ela defendeu a importância de permitir que os filhos se expressem. “Deixar nossos filhos se expressarem e externarem suas vontades e emoções faz parte de um desenvolvimento saudável e respeitoso”, escreveu na legenda.
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A decisão de autorizar os pedidos das crianças foi baseada em diálogo e ponderação com o marido. Segundo ela, os limites são impostos quando algo pode causar danos físicos, emocionais ou desrespeitar outras pessoas. “Tem gente achando que não damos limites porque deixamos furar a orelha e cortar o cabelo. Parece até piada, porque são coisas simples e totalmente reversíveis”, afirmou.
Apesar das críticas, Thaís reforça que recebe mais apoio do que ataques. “Na verdade, recebo mais gente entrando em contato e seguindo meu conteúdo para abrir os olhos e a cabeça para uma criação diferente da que teve, do que me criticando por isso”, disse em entrevista à Crescer.
Para ela, o julgamento sobre as escolhas maternas é constante, independentemente das decisões tomadas: “Sempre terá gente julgando. Mas o que me faz ter a consciência tranquila é saber que todas as minhas escolhas foram feitas de forma consciente”.
Sobre o furo na orelha de Leon, Thaís questiona a contradição social: “Essas mesmas pessoas que furam a orelha de uma recém-nascida, sem o consentimento dela, são as que falam mal por termos deixado nosso filho de 5 anos furar porque ele queria. Entende a hipocrisia?”.
Ao explicar sua abordagem na criação dos filhos, ela conclui: “Estar do lado oposto dessas pessoas que destilam o ódio na internet e não conseguem conviver com o ‘diferente’ porque são conservadoras demais, é motivo de orgulho, não de vergonha”.
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