Wendell Kauã, de 10 anos, não hesitou ao saber que poderia ajudar o irmão mais novo a viver. Diante da notícia de que era compatível para a doação de medula óssea, ele comemorou com um pedido direto à mãe: “Vou poder salvar o Benjamim?”. O irmão caçula, de 6 anos, foi diagnosticado com duas doenças raras e, após anos de tratamento, chegou à fase crítica em que o transplante se tornou a única alternativa.
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Moradora de São João Batista (SC), a mãe das crianças, Franciane Nascimento Vieira, de 28 anos, contou que os primeiros sinais de que algo estava errado surgiram quando Benjamim tinha apenas quatro meses. Após idas e vindas ao médico, veio o primeiro diagnóstico: Anemia de Blackfan-Diamond. Aos cinco anos, o menino passou a apresentar novos sintomas e foi diagnosticado com uma segunda condição rara: a Deficiência de ADA2 (DADA2), que o colocou em risco de sofrer um AVC a qualquer momento.
Diante do agravamento do quadro, os médicos recomendaram o transplante. Após testes, Wendell Kauã foi indicado como o doador mais adequado. O menino foi submetido a uma série de exames para garantir que não havia risco à sua própria saúde. Quando recebeu a confirmação de que estava apto, correu para contar à família. “Ele pulou de alegria no consultório”, lembrou a mãe em entrevista à Crescer.
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O procedimento de coleta da medula foi realizado em outubro de 2024. Dias depois, Benjamim passou pelo transplante, que teve sucesso. “Temos uma listinha de desejos que o Benjamim quer realizar quando sair daqui. Não posso desistir, tenho a infância de alguém em minhas mãos”, disse Franciane. “Enquanto há vida, há esperança. Jamais duvidei que sairia daqui com o meu filho vivo”, finalizou.
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