A SESAI (Secretaria Especial de Saúde Indígena), orgão ligado ao Ministério da Saúde, desmentiu na tarde desta terça-feira (02) que a morte do líder indígena Fernando Rosa da Silva Katukina, estaria relacionada à vacina CoronaVac.
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O indígena faleceu durante a madrugada e, pouco tempo depois, já circulava na web uma matéria afirmando que a causa seria a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac. Em nota à imprensa, a SESAI desmentiu os boatos.
O órgão informou que Katukina, cacique-geral do povo Nôke Kôi no Acre, era diabético, hipertenso e sofria de insuficiência cardíaca congestiva. O líder indígena foi imunizado contra a Covid-19 no dia 19 de janeiro e, segundo a nota, “em nenhum momento foi constatada conexão entre a vacinação e seu óbito”.
“A propagação de qualquer notícia especulativa neste momento tão importante para o combate à covid-19 dentro das comunidades indígenas pode ser considerada, no mínimo, irresponsável”, disse o comunicado. Por fim, a SESAI lamentou “profundamente” a morte do cacique e exaltou a sua luta por saúde e educação para o povo Nôke Kôi.
O Instituto Butantan também se pronunciou sobre os boatos e desmentiu a acusação, reforçando a segurança da vacina CoronaVac. “São fake news as mensagens que circulam nas redes afirmando que o indígena Fernando Katukina, do Acre, morreu após tomar a vacina contra covid-19. A médica que o atendeu já negou e disse que a vacina é segura”, afirmou o Instituto em suas redes sociais.
Conteúdo de fact-checking do PaiPee.