Secretário de Saúde do Amazonas nega omissão de Eduardo Pazuello na crise em Manaus

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O secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêllo, negou que Eduardo Pazuello tenha sido omisso com relação à crise de saúde em Manaus. (Foto: Twitter)

O secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêllo, afirmou que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, não foi omisso com relação ao colapso na saúde do estado. Em entrevista ao ‘Jornal da Manhã’, da Jovem Pan, o político afirmou que Pazuello atuou “imediatamente” após descobrir a crise de distribuição de oxigênio. 

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“No primeiro momento que soube o ministro nos ajudou a tomar medidas de apoio logístico”, afirmou Marcellus. Ele ressaltou que o que causou a crise foi o desequilíbrio do consumo com relação a difícil logística no estado.

“Não era possível trazer cilindros de oxigênio líquido por via aérea em aviões terceirizados, só podemos trazer em aviões militares. Em 7 de janeiro, a empresa nos comunicou que estaria com problemas de logística e regularidade das balsas, que iriam chegar em até dois dias, pediu apoio logístico para fazer uma requisição de um estoque de concorrente para equilibrar”, disse o secretário em entrevista à Jovem Pan. 

Em seguida, ele explicou que o consumo de oxigênio triplicou durante o início de 2021. “Tivemos que triplicar o atendimento de internações. Todas as unidades de saúde viraram a chave para atendimento da Covid-19, isso demandou, em um curto período de tempo, um consumo três vezes maior de oxigênio”, explicou o secretário. 

De acordo com Marcellus, o Ministério da Saúde enviou duas remessas de cargas de oxigênio para o Amazonas e a terceira alguns dias depois. O secretário ressaltou que concomitante a atuação do ministro da Saúde, um número expressivo de autoridades, artistas e influenciadores também se mobilizaram nas redes sociais para garantir a compra de oxigênio e insumos para o Amazonas.

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.