O governador do Acre, Gladson Cameli, decretou nesta segunda-feira (22) estado de calamidade pública em dez cidades do estado devido às enchentes. O decreto foi publicado em uma edição extra do Diário Oficial do Acre (DOE) e é válido por 90 dias.
Com as chuvas e inundações dos rios que ocorreram nos últimos dias, as enchentes já chegaram a atingir mais de 118 mil pessoas do estado. Nesta terça-feira (23), as cheias afetaram diretamente a distribuição de energia entre as cidades de Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Sena Madureira e Rio Branco.
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Mas esse não é o único problema enfrentado pelo Acre. O estado segue registrado com alto número de casos de Covid-19. São 54.786 infectados e 963 mortes. Além disso, 22 municípios estão infestados pelo mosquito Aedes aegypti, chegando a registrar 8,6 mil casos suspeitos em menos de dois meses de 2021.
Também a prefeitura de Assis Brasil, no Acre, decretou estado de calamidade pública em virtude da crise imigratória que o município enfrenta em sua fronteira com o Peru. Imigrantes haitianos, africanos e sul-americanos ocuparam a Ponte de Integração, que ligava o Brasil ao Peru. Segundo o governo do Acre, o grupo é formado por mais de 450 pessoas.