Europa anuncia reabertura de viagens para turistas vacinados

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A União Europeia anunciou nesta quarta-feira (19), que irá reabrir suas fronteiras para visitantes que foram totalmente vacinados com uma vacina aprovada, ou aqueles que vêm de uma lista de países considerados seguros da perspectiva da Covid-19, colocando as regras em vigor a tempo de a temporada turística de verão iniciar em Junho.

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Embaixadores dos 27 estados-membros chegaram a um consenso em uma reunião nesta quarta-feira (19), endossando uma proposta da Comissão Europeia, que verá o bloco reabrir suas fronteiras para turistas e outros viajantes de forma mais livre, depois de ficar inacessível por mais de um ano.

Ainda não se sabe se o Brasil entrará nesta lista em um primeiro momento, pois a taxa de transmissão local ainda é considerada muito alta, visto que o país registrou nas últimas 24 horas 75.445 novos casos positivos para a Covid-19, segundo dados fornecidos pelo Governo Federal.

A lista de países seguros com base em critérios epidemiológicos será finalizada nesta sexta-feira (21), e as novas medidas podem entrar em vigor já na próxima semana, de acordo com autoridades europeias envolvidas no processo.

O bloco aceitará visitantes que tenham recebido imunização total com uma das vacinas aprovadas por seu próprio órgão regulador ou pela Organização Mundial de Saúde. Isso abrange as vacinas Pfizer-BioNTech, Moderna, Johnson & Johnson, AstraZeneca e Sinopharm. Isso abriria as portas para os americanos, que têm recebido fotos da Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson. Ainda não se tem uma decisão sobre aqueles que foram vacinados com a Coronavac, como é o caso de milhares de brasileiros.

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Os Estados-Membros manterão a liberdade de ajustar essas medidas se quiserem adotar uma abordagem mais conservadora, o que significa que alguns países europeus podem reter pedidos de testes PCR negativos ou quarentenas para certos visitantes.

O bloco também manterá uma opção de freio de emergência, uma ferramenta legal que permitirá que ele volte rapidamente a condições de viagem mais restritivas se uma nova variante ameaçadora ou outra emergência da Covid surgir.