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Após ser criticada, Juliana Paes sai em defesa de governo liberal e nega ser “bolsominion”

Juliana foi desaprovada ao pedir por respeito para a médica bolsonarista Nise Yamaguchi e, após críticas, fez vídeo explicando posicionamento político. (Foto: Instagram)

Nesta quarta-feira (02), a atriz foi criticada após pedir por respeito para a médica bolsonarista Nise Yahaguchi. Nise depôs ontem na CPI da Covid. Na ocasião, a médica se contradisse ao defender o tratamento precoce e ineficaz contra a doença e foi ridicularizada por alguns senadores. A atriz, então, saiu em defesa da médica, pedindo por respeito.

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Nos stories do Instagram, sem tocar no mérito político da questão, Juliana escreveu: “Show de horror e boçalidades na CPI da Covid. Certa ou errada, não importa. Intimidação, coação… fala interrompida… mulheres merecem respeito em qualquer ambiente”.

Mais tarde, a atriz publicou nas redes sociais um vídeo direcionado a uma “colega” que a criticou pela posição política. Nele, Juliana diz que foi agredida por “palavras caluniosas” e que foi acusada de ter sido covarde, desonesta e criminosa. 

“Eu discordo de você sobre a minha posição, eu já falei publicamente sobre querer vacinas, mas eu não vou fazer isso todos os dias. Fui a primeira a pedir que as pessoas ficassem em casa, quando você ainda nem tava tão preocupada, mas não me sinto no direito de pedir para as pessoas fiquem sem trabalhar. Você critica a minha escolha de não militar publicamente, escolhendo um dos lados políticos nesse debate público, então, deixa eu te falar sobre o que eu penso: nós estamos vivendo um dos momentos mais nebulosos do mundo”, declarou.

“O mundo inteiro está angustiado, está desorientado. Aqui, no Brasil, o cenário se complica, porque todo e qualquer assunto é politizado, as individualidades não são respeitadas (…). Eu não sou ‘bolsominion’ como adoram acreditar quem não me conhece de perto, tenho críticas severas a esse que nos governa, por outro lado eu tampouco quero que governe o Brasil essa oposição que se insinua para o futuro. Então, estou num ambiente onde não me sinto representada por ninguém”, alegou.

Juliana saiu em defesa das causas progressistas e elencou o desejo por saúde e educação de qualidade em um governo liberal com a máquina pública enxuta.  “Eu quero respeito, equidade, empatia entre as mulheres. Eu respeito os apelos da agenda progressista. Eu quero vacina. Eu quero um chefe de estado que seja elegante, diplomático nas palavras e ações, honesto. Quero informação de qualidade, quero uma mídia imparcial. Eu quero um governo liberal que respeite as liberdades individuais. Eu quero uma máquina pública enxuta. Quero o fim do fundo partidário eleitoral. Quero um STF confiável. Quero saúde e educação de qualidade. Quero um estado democrático”, finalizou.

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.