Sérgio Cabral passa mal na prisão após descobrir que filho foi preso pela PF

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Nesta quarta-feira (23), o ex-governador do Rio de Janeiro e atual presidiário, Sérgio Cabral Filho passou mal na cadeia.

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O detento desmaiou e precisou de atendimento médico da enfermaria da unidade prisional onde está detido. O mal-estar se sucedeu após ele saber que o filho, José Eduardo Neves Cabral, foi um dos vários alvos de uma grande operação de Polícia Federal e Ministério Público Federal. José Eduardo Neves Cabral não foi encontrado por algumas horas e era considerado foragido.

Na tarde desta quinta-feira (24), José Eduardo Neves Cabral se apresentou na Superintendência da PF, na Praça Mauá e foi preso.

Cabral está preso no batalhão especial prisional, na região metropolitana da capital fluminense. Segundo nota à imprensa, o estado de saúde de Cabral é estável. Sergio Cabral vive a expectativa de ser solto nas próximas semanas, já que a justiça fluminense revogou prisões dele. Cabral ainda continua detido por causa de uma decisão judicial da operação Lava-Jato. Dos alvos da força-tarefa, Cabral é o único que ainda está preso em regime fechado. Ele está detido desde 2016 e já foi condenado a mais de 400 anos de prisão, além de ser réu em mais de 20 processos no Rio de Janeiro e no Paraná.

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Falsificação e lavagem de dinheiro

De acordo com a investigação, iniciada em 2020, desde 2019, o grupo criminoso alvo da Smoke Free “reiteradamente, com falsificação ou não emissão de notas fiscais, depositava, transportava e comercializava cigarros oriundos de crime em territórios dominados por outras organizações criminosas, como facções e milícias”.

“Em consequência, efetuava a lavagem dos recursos obtidos ilicitamente e remetia altas cifras ao exterior de forma irregular”, afirma a PF.

Ainda segundo os investigadores, a quadrilha contava com “uma célula de serviço paralelo de segurança”, coordenada por um policial federal e integrada por policiais militares e bombeiros.

A PF afirma que o grupo criminoso investigado é responsável por causar prejuízos à União de cerca de R$ 2 bilhões.

A força-tarefa conta com o apoio da US Homeland Security Investigations, a Agência de Investigações de Segurança Interna dos Estados Unidos.

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.

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