Inundações fazem mais de 2 mil pessoas deixarem as casas no Uruguai

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As inundações por chuvas fortes e persistentes fizeram mais de 2 mil pessoas deixarem suas casas no Uruguai, uma boa parte em departamentos vizinhos ao Brasil, informou, na quinta-feira (9), a agência uruguaia de gestão de crise.

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Com isso, o Sistema Nacional de Emergências (Sinae) disse que 2.184 pessoas tiveram que deixar suas casas no norte, nordeste e centro do Uruguai, das quais 534 foram levadas para abrigos e 1.650 se refugiaram em casas de familiares ou amigos.

É bom lembrar que no Rio Grande do Sul, as enchentes provocadas pelas chuvas deixaram 107 mortos e 136 desaparecidos até a noite desta quinta-feira (9).

São 395,6 mil pessoas fora de casa no Estado, sendo 68.519 pessoas em abrigos e 327.105 desalojadas, ou seja, pessoas que estão na casa de amigos e parentes.

Assim, o departamento mais afetado é o Treinta y Tres, no Nordeste do país, onde 1.130 pessoas tiveram que abandonar suas casas pelas inundações.

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“Em Treinta y Tres dizem que será o maior deslocamento de gente dos últimos 30 anos”, afirmou o presidente Luis Lacalle Pou, que acompanha de perto a situação, durante uma visita ao norte do país.

Nesse departamento, onde entre 1º de maio e a quarta-feira (8) choveu um acumulado superior a 300 mm, o transbordamento dos rios Cebollatí e Olimar deixou uma localidade temporariamente isolada nesta quinta-feira.

Dez rodovias nacionais permaneciam com interdições em todo o território uruguaio e 2.800 serviços de energia elétrica seguiam interrompidos, segundo o último balanço do Sinae.

As previsões do Instituto Uruguaio de Meteorologia (Inumet) foram confirmadas, com um acumulado de chuvas equivalente ao total de dois a três meses nas últimas 72 horas, observou.

O governo declarou emergência rodoviária em todo o país. O diretor nacional de Rodovias, Hernan Ciganda, indicou hoje que os reparos das estradas rurais afetadas já foram iniciados devido à urgência da colheita da soja.

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