O índice de aprovação pública do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, caiu para o nível mais baixo em quase dois anos neste mês, segundo uma pesquisa da Reuters/Ipsos.
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A apuração, realizada ao longo de quatro dias, encerrou na segunda-feira (20).
Com isso, de acordo com o levantamento, apenas 36% dos americanos aprovam o desempenho de Biden como presidente, contra 38% em abril. O índice foi o mais baixo desde julho de 2022.
Dessa forma, embora a queda deste mês tenha ficado dentro da margem de erro de 3 pontos percentuais da pesquisa, o resultado pode ser um mau sinal para Biden quando ele enfrentar o republicano Donald Trump na eleição presidencial de 5 de novembro.
O atual presidente tem empatado com Trump em pesquisas nacionais que perguntam aos eleitores em quem votarão. Mas o republicano tem tido uma ligeira vantagem sobre Biden em muitas pesquisas nos estados decisivos das eleições americanas.
A situação da economia foi escolhida por 23% dos entrevistados como o problema mais sério que o país enfrenta. O extremismo político e a imigração também são considerados temas de preocupação para os americanos.
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Cerca de 40% dos entrevistados na pesquisa disseram que Trump, que foi presidente de 2017 a 2021, tinha políticas melhores para a economia dos EUA, em comparação aos 30% que escolheram Biden. O percentual restante disse que não sabia ou não respondeu à pergunta.
Trump teve uma vantagem significativa em relação à imigração, com 42% dos entrevistados preferindo sua abordagem na questão e 25% optando pela de Biden.
Assim, em relação aos conflitos estrangeiros e ao terrorismo, 36% foram a favor do candidato republicano na área e 29% escolheram Biden.
O estado da economia dos EUA é apontado como um dos maiores fatores que pesam na possível reeleição do atual presidente.
Os eleitores foram afetados pelo rápido aumento dos preços, embora a inflação tenha desacelerado consideravelmente nos últimos meses e a taxa de desemprego tenha ficado abaixo de 4% durante mais de dois anos.
A idade de Biden, 81 anos, também preocupa os eleitores.
Uma pesquisa separada da Reuters/Ipsos realizada este mês mostrou que muitos democratas desaprovam a resposta de Biden à guerra de Israel contra o Hamas.
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