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Deputados querem ‘imposto do pecado’ para carros elétricos e apostas

O grupo de trabalho criado na Câmara para analisar a proposta de regulamentação da reforma tributária apresentou nesta quinta-feira (4) um parecer que propõe ampliar a lista de produtos que sofrerão com a tributação do chamado “imposto do pecado”. (Foto: Pexels)

O grupo de trabalho criado na Câmara para analisar a proposta de regulamentação da reforma tributária apresentou nesta quinta-feira (4) um parecer que propõe ampliar a lista de produtos que sofrerão com a tributação do chamado “imposto do pecado”.

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O relatório do colegiado prevê cobrar o Imposto Seletivo sobre apostas e carros elétricos, além dos bens já listados na proposta de regulamentação do novo sistema tributário enviada pelo governo em abril.

Assim, os caminhões seguem fora da lista, ou seja, não terão o imposto seletivo na composição dos preços.

Com isso, a reforma tributária substitui impostos sobre o consumo hoje existentes por dois impostos únicos (um estadual e outro federal). Como a alíquota desses impostos vai ser a mesma para todos os produtos, alguns itens vão pagar menos impostos que hoje.

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No caso de produtos que fazem mal à saúde, para que não haja um incentivo ao consumo, a reforma cria o imposto seletivo.

Como se trata de um grupo de trabalho, as sugestões feitas nessa etapa ainda não são definitivas.

O texto apresentado pelo grupo de trabalho deverá seguir diretamente para a análise do plenário da Câmara, a partir de um requerimento de urgência.

A proposta ainda poderá sofrer alterações durante a votação, que deve ocorrer já na próxima semana, segundo o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

Para ser aprovado, o texto precisará de, no mínimo, 257 votos favoráveis.

Após a análise da Câmara, o texto ainda terá de ser submetido à votação do Senado, onde precisará de ao menos 41 votos a favor. Somente depois disso, poderá ser enviado à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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