A Paramount Skydance confirmou que está desenvolvendo oficialmente o quarto filme da franquia “A Hora do Rush”, após uma intervenção direta e incomum do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo veículos como Variety, CNBC e Puck, Trump pressionou o bilionário Larry Ellison, principal acionista da nova Paramount Skydance, a tirar o projeto do papel após anos de indefinições e tentativas frustradas.
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O diretor dos filmes anteriores, Brett Ratner, estava afastado de Hollywood desde 2017, quando passou a enfrentar acusações de má conduta sexual durante o movimento #MeToo. Apesar de sempre ter negado as denúncias, elas dificultaram o financiamento de novos trabalhos. Recentemente, Ratner voltou ao mercado ao dirigir um documentário de alto orçamento sobre Melania Trump para a Amazon MGM Studios.
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O novo longa será produzido por meio de um acordo raro entre os estúdios Paramount e Warner Bros. A Paramount cuidará da distribuição nos cinemas e receberá um valor fixo, enquanto a Warner, antiga detentora da franquia via New Line, terá direito a uma fatia das bilheteiras antes dos investidores recuperarem os recursos aplicados. Os atores Chris Tucker e Jackie Chan devem reprisar seus papéis, mesmo com as mudanças no mercado e o envelhecimento dos protagonistas.
A iniciativa faz parte de uma estratégia maior do presidente Donald Trump para promover valores que ele chama de “masculinidade clássica” na cultura popular. O líder americano tem buscado aproximar Hollywood de seu governo, nomeando, de forma informal, figuras como Mel Gibson, Jon Voight e Sylvester Stallone como representantes culturais de sua gestão.
A decisão de retomar “A Hora do Rush 4” tem dividido opiniões. Enquanto alguns veem a ação como um gesto político que reabilita um cineasta envolvido em polêmicas, outros a interpretam como mais uma tentativa de explorar a nostalgia em um mercado saturado de continuações e reboots.
A dúvida que paira é se o público realmente deseja uma nova sequência da franquia. Para os estúdios — e para o governo dos Estados Unidos —, a resposta parece ser afirmativa.

