Áudio vazado mostra Mauro Cid irritado com distorção em sua delação

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Em um vazamento bombástico nesta quarta-feira (29), a revista Veja trouxe à tona um áudio explosivo gravado no primeiro semestre de 2024, onde o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), explode de raiva ao acusar a Polícia Federal de distorcer sua delação premiada.

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Em uma conversa tensa, Cid nega veementemente ter usado a palavra “golpe”, termo central nas investigações, e afirma que o termo foi inserido erroneamente na transcrição de seu depoimento.

“Eu não falei golpe uma vez! Não falei golpe uma vez!”, disse Cid, claramente irritado com o que considera um erro grave ou até uma manipulação. O vazamento de sua fala revela uma possível tentativa de descredibilizar o conteúdo de sua delação, que desde o início gira em torno das tentativas de Bolsonaro de se manter no poder, incluindo um possível golpe de Estado envolvendo as Forças Armadas.

Este não é o primeiro vazamento de áudio envolvendo Cid e a PF. Em setembro de 2024, outro áudio escancarou acusações ainda mais graves, com Cid alegando que estava sendo coagido a seguir uma “narrativa pronta”, orquestrada pelo STF e pela Polícia Federal

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Segundo a revista Veja, Cid estaria tentando jogar duplo, delatando ex-aliados, mas também se defendendo de acusações de distorção em seus depoimentos. Os detalhes do caso continuam em sigilo, mas o vazamento deste áudio coloca ainda mais lenha na fogueira da crise política e judicial que envolve o ex-presidente Bolsonaro e seus aliados.

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