#Fato: Jogadora Marta só aceita patrocínio quando igualarem as propostas

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“Marta só aceita patrocínios quando lhe pagarem o mesmo que um homem”

A frase viralizou nas redes sociais nesta segunda-feira (17) e a informação é #Fato!

A jogadora Marta Silva entrou em campo e fez história! É a quinta participação da craque em Copas do Mundo e com isso, marcou seu 16º gol no torneio. Além disso, bateu o recorde e se igualou ao alemão Klose, sendo assim, divide com ele a artilharia da história dos Mundiais.

Entretanto, foi no momento da comemoração que a atleta mais chamou atenção. Marta mostrou a chuteira, exibindo o símbolo a favor da equidade de gênero no esporte. Inclusive, o ato vai além de ser só a embaixadora da causa.

 

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Entenda o que há por trás da chuteira 

A jogadora brasileira é nada menos que eleita a melhor do mundo pela sexta vez no ano passado, entretanto, Marta segue sem contrato com qualquer patrocinadora de material esportivo desde julho de 2018. Estranho né? Como que em ano de Copa do Mundo, a melhor do mundo não tem patrocínio? É isso que chama atenção.

A questão é que ela recusou propostas de marcas (tanto de renovação quanto de início de novo contrato), há alguns meses. O motivo é porque os valores oferecidos foram considerados desproporcionais por Marta e seu empresário, Fabiano Farah. Os dois levaram em conta o total recebido por atletas masculinos de diversas modalidades e também as conquistas e representação da craque.

Na entrevista coletiva, ao perguntarem sobre o recorde, a Rainha enfatizou novamente a intenção: “Novo recorde? Isso é pela igualdade de todas mulheres. Não gosto de falar, gosto de mostrar.”

Veja algumas frases da craque em sua entrevista para o Globo Esporte, no último sábado (16). Marta falou justamente sobre a grande diferença entre o incentivo ao futebol masculino e feminino:

“O que foi proposto foi bem abaixo do que eu recebia, bem menos, menos da metade. A gente achou por bem não renovar. Muito abaixo do que a gente vê no futebol masculino. Resolvemos fazer isso então. Mais uma oportunidade de lutar pelos nossos direitos. Há uma diferença muito grande em relação a salários, e a gente tem que estar sempre lutando para provar que é capaz”

“Fazemos isso para que as próximas meninas que venham aí possam usufruir de uma qualidade maior de trabalho, de mais opções. Cada vez que tem oportunidade, a gente precisa mostrar ao mundo que a igualdade é necessária. É preciso para que a gente possa ver o outro como ser humano”

”É uma luta constante. É triste ver que a gente ainda precisa fazer isso, mas é uma luta de todas e todos de modo geral”

 

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