Biden realiza cerimônia em homenagem às 500 mil vítimas de Covid-19 nos EUA

43
Joe Biden e Kamala Harris fizeram um minuto de silêncio durante uma cerimônia à luz de velas em homenagem às vítimas da Covid-19 (Foto: Reprodução/Instagram@potus)
Joe Biden e Kamala Harris fizeram um minuto de silêncio durante uma cerimônia à luz de velas em homenagem às vítimas da Covid-19 (Foto: Reprodução/Instagram@potus)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizou ontem (22) uma cerimônia em homenagem às 500 mil  vítimas da Covid-19. Até este domingo (21), os EUA contabilizavam 498.979 mortes e registravam 28.133.627 casos da doença. Em memória às vítimas, o presidente Joe Bidenordenou que as bandeiras de todos os edifícios federais dos Estados Unidos e de todos os órgãos oficiais no exterior fossem hasteadas a meio mastro.

+ Covid-19: vacina de Oxford vai ser testada em crianças e adolescentes

Além disso, o chefe de governo participou de uma cerimônia solene em frente à entrada sul da Casa Branca ao lado da vice-presidente Kamala Harris e dos seus respectivos cônjuges, Jill Biden e Doug Emhoff. Em discurso à nação, Biden lembrou que o meio milhão de mortos em um ano de pandemia são mais numerosos do que a soma de todos os norte-americanos que morreram na Primeira Guerra Mundial, na Segunda Guerra Mundial e na Guerra do Vietnã. A homenagem também foi marcada por um minuto de silêncio, 500 velas acesas nas escadas da Casa Branca e 500 badaladas dos sinos da Catedral de Washington D.C.

A vacinação no país chegou em massa, diminuindo os casos da doença. (Foto: Reprodução/Instagram)

Biden, do Partido Democrata, se torna presidente do país com mais casos de coronavírus do mundo. Embora o ritmo de vacinação contra covid-19 nos Estados Unidos seja rápido, chegando a 1,7 milhão de doses diárias esse mês, o estado americano registra números impressionantes, apenas superados, nos últimos cem anos, pela gripe espanhola, em 1918.

Os números são altos, mas o marco chega em momentos de esperança: segundo o presidente, o objetivo do governo é vacinar todos os americanos contra a doença até julho deste ano. Os novos casos estão caindo e Biden anunciou que a vida pode “voltar ao normal” perto do Natal deste ano.