O Banco Central (BC) revisou a sua projeção para a economia brasileira no ano de 2020 e com isso, passou a projetar a estabilidade para o nível de atividade, o que significava que não exista alta nem queda do Produto Interno Bruto (PIB).
Antes, a previsão divulgada em dezembro era de expansão de 2,2%. Já a nova estimativa consta do relatório trimestral de inflação, publicada nesta quinta-feira (26). O PIB se consolida como a soma de todos os bens e serviços feitos no país, não importando a nacionalidade de quem os produz.
Ademais, serve para medir o comportamento da economia.Esta mudança na projeção é por conta dos impactos da pandemia do coronavírus, que interrompeu a atividade econômica não só no Brasil, mas também ao redor do mundo.
“A economia mundial, incluindo a brasileira, passa por momento de elevado grau de incerteza em decorrência da pandemia de coronavírus, que está provocando desaceleração significativa da atividade econômica, queda nos preços das ‘commodities’ [produtos básicos com cotação internacional, como petróleo e minério de ferros] e aumento da volatilidade nos preços de ativos financeiros”, notificou o BC no relatório de inflação.
No documento, o Banco Central aproveitou a ocasião para reafirmar que “continuará fazendo uso de todo o seu arsenal de medidas de políticas monetária [relativas à taxa básica de juros e injeção e liquidez nos mercados], cambial [evitar distorções no mercado de câmbio] e de estabilidade financeira [acompanhamento da situação das instituições financeiras] no enfrentamento da crise atual”.
A previsão divulgada esta semana ainda é mais otimista do que algumas instituições financeiras que aguardam retração econômica neste ano. Há pouco tempo, Ministério da Economia estimou uma expansão de 0,02% do PIB em 2020, que configura também um cenário ainda de estabilidade.
Na semana passada, a pasta informou que está sendo previsto cenário de recessão técnica em 2020, que acontece quando há queda do PIB por dois trimestres seguidos.
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