O talco foi classificado como potencialmente cancerígeno pela agência de câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS), que também classificou a acrilonitrila, composto utilizado na produção de polímeros, como cancerígena.
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Com isso, especialistas do Centro Internacional de Pesquisa do Câncer (CIRC/IARC), reunidos em Lyon, França, publicaram seus resultados nesta sexta-feira (5) na revista The Lancet Oncology.
A saber, o talco, é um mineral natural extraído em muitas regiões do mundo, é “potencialmente cancerígeno” para os seres humanos, com base numa combinação de estudos parciais em seres humanos (câncer de ovário) e provas suficientes de animais de laboratório.
Assim, para a população em geral, a exposição ocorre principalmente através do uso de cosméticos e pós corporais contendo talco.
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No entanto, os especialistas não descartam certos preconceitos nos estudos que demonstraram um aumento na incidência de câncer.
Embora a avaliação tenha se concentrado no talco que não contém amianto, não foi possível excluir que o talco estivesse contaminado com amianto na maioria dos estudos em humanos.
Em junho deste ano, a gigante farmacêutica americana Johnson & Johnson fechou um acordo definitivo com o sistema judicial de 42 estados dos Estados Unidos, em um caso onde o talco foi acusado de causar câncer.
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