A medida que a epidemia do coronavírus avança pelo mundo, os mercados globais tem se afetado. Isso porque eleva as preocupações de investidores e governos sobre o impacto do vírus nas cadeias globais de suprimentos, assim como nos lucros das empresas e também no crescimento da economia global.
Mesmo que o maior número de casos confirmados e que, por enquanto, os principais impactos estejam concentrados na China, os temores de uma pandemia se intensificaram com autoridades lutando para prevenir a disseminação da situação, já que paralisou algumas atividades em países como Coréia do Sul, Irã e Itália.
Por exemplo, os preços do petróleo têm sido abalados, ao recuar para mínimas que não eram registradas desde janeiro de 2019, isso em meio a expectativa de menor demanda global. Na última terça-feira (25), o barril do tipo Brent fechou em 2,4%, para US$ 54,95. Enquanto o petróleo nos EUA caiu 3%, para US$ 49,90 por barril.
O Goldman Sachs reduziu sua projeção para o crescimento da procura/demanda por petróleo no próximo ano, para 600 mil barris por dia (bpd), de 1,2 milhão de bpd anteriormente. Ademais, o banco cortou a previsão de preços do petróleo Brent, de US$ 63 para US$ 60 o barril.
Por mais que a queda do preço do petróleo afete negativamente nos resultados da Petrobras (e na arrecadação do governo brasileiros com royalties), a baixa também pode resultar em outro fator, como preços mais baratos da gasolina e diesel nas refinarias e consequentemente, nos postos.
Veja na galeria acima os impactos e possíveis consequências do avanço do coronavírus na economia global e brasileira.