
Militar da Marinha observa uma ilha restrita no litoral brasileiro. (Foto: Instagram)
No vasto território insular do Brasil, existem ilhas que permanecem fechadas ao público por razões de segurança, preservação ambiental ou importância estratégica. Esses locais, inacessíveis para turistas e civis, são protegidos por regulamentações rígidas e só recebem a presença de militares, pesquisadores ou pessoas com autorização especial. O isolamento contribui para a aura de mistério que envolve essas regiões.
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A Ilha da Queimada Grande, localizada a cerca de 35 km da costa de São Paulo, é um desses locais. Conhecida como “ilha das cobras”, abriga uma das maiores densidades de serpentes venenosas do mundo. A jararaca-ilhoa, espécie exclusiva da ilha, possui um veneno extremamente potente. Por segurança, o acesso é interditado desde 1984, sendo permitido apenas a cientistas autorizados. A Marinha só realiza visitas técnicas em casos de necessidade.
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Mais ao largo do Atlântico, a 1.100 km de Vitória (ES), está o arquipélago de Trindade e Martim Vaz. A Ilha de Trindade mantém uma base naval permanente, com cerca de 30 militares que monitoram o clima e o oceano. Pesquisadores do INPE e da UFES também realizam estudos periódicos na região. O único meio de acesso é por navio da Marinha, em viagens que podem levar até cinco dias.
Ainda mais remoto, o Arquipélago de São Pedro e São Paulo fica a quase 1.000 km da costa do Rio Grande do Norte. Com apenas 17 mil metros quadrados, o local é árido, sem água doce ou vegetação. Apesar das condições extremas, abriga uma estação científica e um pequeno destacamento militar. Toda a logística — de alimentos a equipamentos — é feita por embarcações da Marinha, que também protege a área contra a pesca ilegal.
Essas três ilhas — Queimada Grande, Trindade e Martim Vaz, e São Pedro e São Paulo — formam um conjunto de territórios onde o controle humano é rigoroso. Elas representam não só desafios ambientais e logísticos, mas também pontos estratégicos fundamentais para a soberania brasileira.

