Neste momento em que a quarentena começa a ser flexibilizada, o Brasil precisa pensar em um novo ponto, no fato que tem 7,7 milhões de trabalhadores ocupados com mais de 60 anos, ou seja, que estão no grupo de risco para o novo coronavírus.
Isso significa que 4,7 milhões de idosos atuam no setor de serviços, em atividades como o comércio, de difícil distanciamento social. Os dados foram compilados pela consultoria IDados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) trimestral do IBGE.
Além do setor de serviços, a presença dos trabalhadores idosos é maior na agropecuária e na indústria de transformação. Pensando em conter a propagação do coronavírus, estados e municípios impuseram a quarentena, mantendo apenas as atividades consideradas essenciais funcionando.
A última crise econômica ocasionou num aumento do desemprego, em que muitos lares perderam renda, portanto, foi necessário que os jovens antecipassem a entrada no mercado de trabalho. Por outro lado, forçou idosos a um reingresso. Ademais, dos trabalhadores com mais de 60 anos, 5,1 milhões são chefes de família.
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