Juliette pode faturar mais de R$ 40 milhões por ano, segundo epecialistas

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A advogada, maquiadora e agora milionária Juliette Freire, campeã do Big Brother Brasil 21, provavelmente não consegue dimensionar, ainda, o fenômeno que se tornou. De simplicidade notável, a paraibana pode, a princípio, nem sabe o que fazer com o formidável prêmio de R$ 1,5 milhão, mas é bom que ela se acostume a gerar e lidar com quantias ainda maiores.

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Enquanto esteve confinada no reality show, Juliette cativou não só a audiência que proporcionou a ela mais de 90% dos votos na grande final – que tinha outras duas pessoas –, como também os mais de 28 milhões de seguidores somente no Instagram, praticamente a população inteira da Austrália. O expressivo número faz do perfil dela um dos mais engajados na plataforma, atualmente. Vale lembrar que, quando ela entrou no programa, seus seguidores não passavam de alguns milhares.

Acontece que esse prêmio milionário é só a ponta do iceberg daquilo que está por vir em termos financeiros. Em um bate papo para o PaiPee, Thiago Cavalcante sócio da INFLR, startup especializada em marketing de influência, revela que um digital influencer considerado médio tem entre 500 mil e 2 milhões de seguidores, com ganho que varia de R$ 3 mil a R$ 100 mil. Valores que, para efeito de comparação, correspondem de 2,7 a 91 salários mínimos.

Apesar de o potencial da paraibana ser muito maior – lembrando que, além dos seguidores, o engajamento também é importante –, pegando este valor como base e considerando que Juliette faça um publipost por dia, Cavalcante pontua que o faturamento mensal poderia chegar na casa dos R$ 3,5 milhões. “Em um ano, os lucros somente com o Instagram ultrapassariam os R$ 43 milhões, colocando-a em um patamar de empresa de médio porte. O que não deixa de ser o caso, já que antes mesmo do fim do programa a equipe que cuidava das redes sociais de Juliette contava com mais de 20 pessoas”.

Mas vale ressaltar que, neste momento, em termos de números de seguidores, ela se encontra no mesmo patamar das maiores estrelas nacionais do mundo digital, ou seja, trata-se de uma estimativa conservadora, com o objetivo de mostrar onde a “sister” pode chegar.

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O sucesso de Juliette merece atenção e reflexão de todos que acompanham este segmento. Em primeiro, é importante ressaltar que os produtores do BBB compreenderam a força que as redes sociais têm e souberam, como ninguém, capturar a audiência desses influenciadores digitais para o programa de TV.

Em contrapartida, o BBB vem abrindo portas para muitos participantes, desde viralizar uma música, como foi o caso do Rodolfo, dupla do Israel, ou da modelo Rafa Kalimann, que já exercia a função de influencer e hoje conta com mais de 21,5 milhões de seguidores. O ator Babu Santana também surfa nessa onda e atualmente interage com mais de 6 milhões de seguidores no Instagram. Essas três celebridades têm em comum o fato de já serem famosos antes mesmo de participarem do programa global.

O BBB também foi o motor que impulsionou a carreira de influencer de Juliette. A diferença é que ela não era tão conhecida antes. Cavalcante observa que ela se deu melhor do que pessoas mais famosas que estiveram na mesma edição do reality. A razão é que, além do carisma e da inteligência para interagir em frente às câmeras sem se tornar antipática para o público em geral, Juliette foi bem assessorada pela equipe responsável pelo seu perfil nas redes sociais. Resumindo, ter o suporte de bons profissionais é crucial para quem almeja chegar ao topo.

Outra questão a ser ressaltada é o impacto que esse trabalho mais profissional tem no próprio mercado. Os primeiros influencers se tornaram famosos por trazerem uma novidade ao público. E eram eles que atraiam o interesse das grandes marcas. Mas o mercado cresceu e, além de carisma e bons temas para conversar com os seguidores, é preciso apoio para se destacar. E essa nova característica do segmento fez com que as grandes companhias passassem a olhar não somente para quem já é famoso, mas também para quem ainda não é, mas tem potencial para ser.

Na visão de Cavalcante, Juliette se encaixa perfeitamente nesse novo olhar das grandes marcas. Afinal, mesmo com a propulsão na carreira gerada pelo BBB, se ela não fosse realmente boa no que faz e não contasse com uma assessoria eficiente, sua carreira tenderia a ser meteórica, ou seja, desaparecer tão rapidamente quanto subiu. Mas tudo indica que não será bem assim e que a vencedora do BBB deva se consolidar entre as grandes personalidades do mundo digital.

“Quanto ao futuro de Juliette, as mudanças devem ocorrer conforme o padrão e a construção do plano de imagem e carreira e do plano comercial que a influenciadora e seus assessores vão estabelecer. E essa é justamente a importância de escolher a agência/assessoria correta, que possa direcionar o influenciador no plano de carreira, como aconteceu com a Grazi Massafera, só para citar um exemplo de ex-BBB bem-sucedida”, conclui o sócio da INFLR.