Áudio sobre água contaminada no Rio não foi gravado pela UFRJ

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Circula pelas redes sociais e pelo WhatsApp um áudio de uma pessoa que afirma que a água distribuída pela Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) no Rio de Janeiro estaria contaminada “com excesso de coliformes fecais”. A informação é atribuída a “uma pessoa do Departamento de Microbiologia” da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O áudio que circula pelo Whatsapp e foi citado no post do Facebook não é de um especialista do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em nota publicada no site oficial, a entidade desmentiu o boato e explicou que nenhum docente divulgou a informação do áudio. “O Instituto de Microbiologia está em contato com os estudiosos sobre o tema na UFRJ. Esperamos ter, em breve, uma nota oficial da Universidade sobre o estado da água fornecida pela Cedae”, esclarece a entidade.

Em nota publicada no site oficial, a entidade desmentiu o boato e explicou que nenhum docente divulgou a informação do áudio. “O Instituto de Microbiologia está em contato com os estudiosos sobre o tema na UFRJ. Esperamos ter, em breve, uma nota oficial da Universidade sobre o estado da água fornecida pela Cedae”, esclarece a entidade (Foto: Reprodução)

A UFRJ informou que está produzindo uma carta unificada da entidade para falar sobre o estado da água distribuída pela Cedae. Desde o início do mês, moradores da várias regiões da cidade do Rio de Janeiro relatam que a água distribuída pela companhia apresenta turbidez, odor diferente e gosto de terra. A Cedae realizou testes e observou que a água tinha uma substância chamada geosmina, produzida por algas e que, segundo a companhia, não representa risco à saúde.

Até o momento, a companhia destacou que a água tratada na estação de tratamento do rio Guandu, que abastece a cidade, “não apresenta alteração quanto ao cheiro e ao gosto, estando dentro dos padrões”.

Conteúdo de fact-checking do Pipeify.