Em discurso, Lula defende fechamento dos clubes de tiro no Brasil

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (25) que pediu ao ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), o fechamento de “quase todos” os clubes de tipo que existem no Brasil. O assunto foi discutido durante a live “Conversa com o Presidente”, no canal do YouTube de Lula.

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De acordo com o presidente, a sociedade não precisa treinar tiro, pois “não estamos nos preparando uma revolução”. Ainda, o presidente afirmou: “Eles tentaram preparar um golpe. ‘Se fu’”.

“Não acho que o empresário que tem lugar para praticar tiro seja empresário. Sinceramente não acho. Já disse para Dino que temos que fechar quase todos e deixar abertos aqueles que são da Polícia Militar, do Exército e da Polícia Civil. É organização policial que tem que ter lugar para treinar tiro”, disse Lula.

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Ainda, o político se mostrou contra o porte de arma por civis, dias após o chefe do executivo assinar um novo decreto restringindo o acesso de armas e munições.

“Pobre trabalhador não está conseguindo comprar comida, material escolar, não consegue comprar um brinquedo no Natal. Então, como as pessoas vão comprar fuzil, rifle, 10, 12, 15 pistolas? As pessoas querem comprar carne, óleo, cebola. Querem coisas para comer, escrever, livros. As pessoas não querem violência”, disse Luis Inácio Lula da Silva.

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Nas redes sociais, Lula disse que a liberação do porte de armas durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) era para “agradar o crime organizado e quem tem dinheiro”. “O pobre, trabalhador, não conseguia nem comprar comida, quem dirá fuzil. O povo não quer violência, quer comida na mesa. Quer a democracia e não o golpe”, escreveu o petista no Twitter.

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